sábado, 2 de janeiro de 2010

Lua Azul e Solstício de verão

LUA AZUL - 30/12/09

Segundo Mirella Faur, a Lua Azul era cultuada pelos egípcios na substituição do calendário lunar pelo solar. É considerado um acontecimento de muita força magnética e poder espiritual, reforça o sentido de plenitude da Lua Cheia.

A Lua Azul é regida pela Matriarca da 13ª Lunação. Ela é “aquela que se torna a visão”, a guardiã de todos os ciclos de transformação, a mãe das mudanças.

Esta Matriarca nos ensina a importância de seguir nosso caminho sem nos deixar desviar por ilusões que possam vir a interferir em nossas visões.

Cada vez que nos transformamos, realizando nossas visões; uma nova perspectiva e compreensão se abrem, permitindo-nos alcançar outro nível na eterna espiral da evolução do espírito. A última visão a ser alcançada é a decisão de simplesmente SER. Sendo tudo e sendo nada, eliminamos os rótulos e definições que limitam nossa plenitude.

Com o surgimento do calendário Juliano, no início do cristianismo, o culto à Lua Azul passou a ser reprimido por ser considerado uma exacerbação da simbologia lunar, do poder feminino e do culto às Deusas, assuntos perseguidos e proibidos.

Mesmo assim, permaneceu sua aura romântica e poética e a Lua Azul passou a ser associada à crença de que era propícia ao romance e ao encontro de parceiros. Surgiu o termo inglês blue moon, significando algo muito raro, impossível, dando origem a inúmeras músicas e poemas melancólicos ou esperançosos”.

Na Mitologia Celta, esta Lua favorece o contato com o Reino Encantado dos seres da natureza.

Invocam-se as Rainhas das Fadas – Aeval,Aine, Aynia, Bri, Creide, Mah e Sin – e empreendem-se viagens reais ou imaginárias para as “Sidhe”, as colinas encantadas, morada do “Little People”, o Povo Pequeno.

Para agradar as Fadas, os Celtas cultivavam perto de suas casas suas plantas preferidas – calêndulas, verbenas, violetas, prímulas, e tomilho – e deixavam oferendas de mel, leite, manteiga, pão, e cristais nas clareiras onde os círculos de cogumelos denotavam sua presença.

Para favorecer a “visão”, abrindo a percepção psíquica, usava-se Artemísia, em chá ou em infusões para banhos, suco de samambaias ou orvalho passado nas pálpebras, sache de mil folhas e hipericão, invocações mágicas adequadas.

As preces têm mais poder, os resultados são mais rápidos.

Para os celtas é nessa lua que são favorecidos os contatos com as Fadas, para favorecer a visão, fazer aberturas psíquicas. Boa para usar roupas azuis.

Chama-se Lua Azul a segunda lua cheia num mesmo mês do calendário gregoriano.

A Lua Azul acontece, em média, uma vez a cada dois anos e sete meses, sete vezes a cada dezenove anos e trinta e seis vezes num século. Isso se deve a que um mês terrestre tem em média 30,5 dias enquanto o mês lunar tem 29,5 dias.



SOLSTÍCIO DE VERÃO

Celebrado no Brasil em Dezembro (na entrada de Capricórnio – 20/21 de dez) é a noite mais curta do ano, quando todos os tipos de fadas e elfos andam correndo soltos por toda parte. Esses dias e noites do Solstício de Verão estão repletos de grande poder e magia; são tempos para realizar rituais que vicejam com prodigalidade na estação, quando a vida é mais fácil e há tantas horas de luz diurna que nos permitem realizar todas as tarefas com tempo de sobra para o repouso e o divertimento. No hemisfério norte, convocam-se todas as "tribos" da tradição pagã para que venham e se divirtam juntas.
O Solstício de Verão é um ritual de festa e alegria. Trocam-se presentes mágicos, faz-se uma grande festa para agradecer todas as energias pelo verão, pelas frutas que estão nos pés, pelo Sol, que nessa época do ano brilha mais tempo no céu. A partir desse dia há um declínio do sol, os dias começam a ficar mais curtos e começamos a armazenar forças para o outono. Tradicionalmente as ervas colhidas nesse dia são muito poderosas.
O fogo marca este dia como aquele em que a luz do Sol permanece por mais tempo no Céu. Esta é a melhor época para queimar as preocupações do ano que passou.
No calendário Celta, este dia é chamado Litha, e homenageia a deusa da água. Muitos povos europeus também homenageavam o Homem Verde, símbolo folhoso do ressurgimento da natureza, contrapartida do egípcio Osiris.
O festival Taoista homenageia o Celeste Imperador Shang-Ti e celebra a presença ativa do Tao (Absoluto) em todas as coisas. Este é o tempo em que a força masculina Yang está no seu pico e inicia a estação de fogo. No hemisfério Sul é época de luz máxima, enquanto que no hemisfério Norte é o tempo em que o Sol renasce após a noite mais longa.
Há muito tempo observadas como épocas importantes para se harmonizar com as energias do ciclo solar, os solstícios e equinócios são agora reconhecidos como ocasiões importantes para uma ligação para a meditação, para a ascensão nossa e do nosso mundo.
O Solstício marca a necessidade de encontrar segurança interna através de nossa conexão com o Espírito, o EU INTERNO, e assim nossa resposta a outras pessoas e coisas vem do coração em vez de vir de um ego inseguro. A Lua, que rege o signo de Câncer, entrará em conjunção com Urano em Aquário, Indicando uma necessidade de despertar para esta conexão Divina.
Atualmente muitas pessoas se reúnem em locais sagrados por todo o mundo nos Solstícios e Equinócios para se conectar mais fortemente com a Terra e para ampliar o efeito da cura planetária.

Por Rita Barreto

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