“Pesquisas têm demonstrado que a utilização de canções, cantos, encantamentos e música geram estados emocionais em um paciente que afeta a maneira pela qual seu sistema imunológico responde à doença. As performances cerimoniais de música e dança se entrelaçam com os campos sensoriais de cor, cheiro, movimento e toque que conduzem os participantes em direção ao caminho da saúde. Os xamãs usam metáforas – formas de pensar sobre uma coisa em sentido figurado – para descrever o mundo místico e ajudar o paciente a manipular a informação sensorial, emocional e cognitiva, de modo a alterar a percepção de sua doença. Os curandeiros ritualisticamente empregam seu sistema local de mitos e símbolos, e interpretam a condição do paciente no contexto desse sistema.”
“Quanto à dimensão psicológica do trabalho de um xamã, o simbolismo repetitivo de seus cantos e, em diversas tradições, o uso de tambores, gongos, flautas de bambu, ou chocalhos ajuda a restaurar um sentido de ordem que substitui o caos da doença”
(Tedlock, B. P. 24 – Mulher no corpo de xamã)
domingo, 13 de setembro de 2009
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