quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Próximo círculo fevereiro de 2011
Depois de um tempo sem atualizar o blog , volto com a proxima chamada pro proximo círculo!
Círculo da Lua Nova
Xamanismo
Sagrado Feminino e Sagrado Masculino
(para mulheres e homens)
"Há seis anos e meio trabalhamos o Sagrado Feminino com as
mulheres. Agora, ouvimos os anciões e também nossos corações, e
abrimos para a troca de energia entre homens e mulheres. O sagrado é
uma forma de olhar com respeito e cuidado. Precisamos cuidar das
nossas relações com a natureza, com nossos ancestrais, entre o
casal, com as crianças e com o planeta. E principalmente cada UM, cuidar de si mesmo,
tornando a Vida cada vez mais Sagrada."
Sílvia Rocha
--------------------------------------------------------------------------------
Tema:
Círculo de Luz
Traga alguma medicina (canto, dança, mensagem, poema, erva, aroma, etc. ou simplesmente sua presença)
que possa elevar a vibração do planeta numa sintonia de amor. Ao doarmos estaremos também recebendo.
Se você sente este chamado seja bem vindo e bem vinda.
06 de fevereiro de 2011
domingo
Horário: 16h às 19h
Coordenação: Silvia Rocha, Athamis Bárbara e Guerreiros da Luz
Levar:
algo gostoso para ceia
mulheres, venham de saia
tambores e maracas, se tiver
uma medicina (como dito acima)
Contribuição: R$ 20,00
Local:
Casa Tebekato - Rua Comendador Gervásio Seabra, nº140 – Alto da Boa Vista
Caronas:
Se você precisar de carona ou se pode oferecer uma carona, por favor entre em
Contato: psi.silviarocha@terra.com.br
Se chover, o ritual será realizado dentro da casa!
--
**********************************************************************************************
Nosso Blog: http://www.circulodaluanova.blogspot.com/
Agenda 2011
06 de fevereiro
06 de março
03 de abril
08 de maio
05 de junho
03 de julho
31 de julho
28 de agosto
25 de setembro
30 de outubro
27 de novembro
sexta-feira, 26 de março de 2010
sobre círculo de março
"O fogo queima padrões, alimenta esperanças,
agradecemos com tabaco, os raios dizem SIM
Sandra e Danny se iniciam como guardiães.
Florais nas águas nos cálices das mulheres
limpamos emoções, saem as más águas,
ficam as boas, Oxum vem dançar conosco
ao som dos risos das mulheres.
O "lobo" uiva e diz SIM
Maria Cristina e Alice se iniciam guardiães
Cristais da Terra, Corpo massageado,
aprendemos sobre os limites, a importância das raízes,
E a Terra diz SIM, Cristina claudia é iniciada,
O ar entra em nós e circula
na meditação da respiração
entre um pensar e outro
vem os ancestrais
pelo vento apagando as velas
dizendo SIM
Aparecida é guardiã
e também nova coordenadora
A chuva chega abençoando,
junto com as mulheres sacerdotisas
que espalmam suas mãos às guardiães,
confirmando e aceitando as novas mães.
A jibóia consagra a união das irmãs
das sacerdotisas e apoia a missão
de continuação
do círculo da lua nova do sagrado feminino."
Sílvia Ayani Rocha
agradecemos com tabaco, os raios dizem SIM
Sandra e Danny se iniciam como guardiães.
Florais nas águas nos cálices das mulheres
limpamos emoções, saem as más águas,
ficam as boas, Oxum vem dançar conosco
ao som dos risos das mulheres.
O "lobo" uiva e diz SIM
Maria Cristina e Alice se iniciam guardiães
Cristais da Terra, Corpo massageado,
aprendemos sobre os limites, a importância das raízes,
E a Terra diz SIM, Cristina claudia é iniciada,
O ar entra em nós e circula
na meditação da respiração
entre um pensar e outro
vem os ancestrais
pelo vento apagando as velas
dizendo SIM
Aparecida é guardiã
e também nova coordenadora
A chuva chega abençoando,
junto com as mulheres sacerdotisas
que espalmam suas mãos às guardiães,
confirmando e aceitando as novas mães.
A jibóia consagra a união das irmãs
das sacerdotisas e apoia a missão
de continuação
do círculo da lua nova do sagrado feminino."
Sílvia Ayani Rocha
Mulheres de Atenas e de hoje - Betto
Um artigo interessante:
MULHERES DE ATENAS E DE HOJE
Hours concours em Cannes, um dos filmes de maior sucesso no badalado festival francês foi "Ágora", direção de Alejandro Amenabar. A estrela é a inglesa Rachel Weiz, premiada com o Oscar 2006 de melhor atriz coadjuvante em "O jardineiro fiel", dirigido por Fernando Meirelles.
Em "Ágora" ela interpreta Hipácia, única mulher da Antiguidade a se destacar como cientista. Astrônoma, física, matemática e filósofa, Hipácia nasceu em 370, em Alexandria. Foi a última grande cientista de renome a trabalhar na lendária biblioteca daquela cidade egípcia. Na Academia de Atenas ocupou, aos 30 anos, a cadeira de Plotino. Escreveu tratados sobre Euclides e Ptolomeu, desenvolveu um mapa de corpos celestes e teria inventado novos modelos de astrolábio, planisfério e hidrômetro.
Neoplatônica, Hipácia defendia a liberdade de religião e de pensamento. Acreditava que o Universo era regido por leis matemáticas. Tais ideias suscitaram a ira de fundamentalistas cristãos que, em plena decadência do Império Romano, lutavam por conquistar a hegemonia cultural.
Em 415, instigados por Cirilo, bispo de Alexandria, fanáticos arrastaram Hipácia a uma igreja, esfolaram-na com cacos de cerâmica e conchas e, após assassiná-la, atiraram o corpo a uma fogueira. Sua morte selou, por mil anos, a estagnação da matemática ocidental. Cirilo foi canonizado por Roma.
O filme de Amenabar é pertinente nesse momento em que o fanatismo religioso se revigora mundo afora. Contudo, toca também outro tema mais profundo: a opressão contra a mulher. Hoje, ela se manifesta por recursos tão sofisticados que chegam a convencer as próprias mulheres de que esse é o caminho certo da libertação feminina.
Na sociedade capitalista, onde o lucro impera acima de todos os valores, o padrão machista de cultura associa erotismo e mercadoria. A isca é a imagem estereotipada da mulher. Sua autoestima é deslocada para o sentir-se desejada; seu corpo é violentamente modelado segundo padrões consumistas de beleza; seus atributos físicos se tornam onipresentes.
Onde há oferta de produtos - TV, internet, outdoor, revista, jornal, folheto, cartaz afixado em veículos, e o merchandising embutido em telenovelas - o que se vê é uma profusão de seios, nádegas, lábios, coxas etc. É o açougue virtual. Hipácia é castrada em sua inteligência, em seus talentos e valores subjetivos, e agora dilacerada pelas conveniências do mercado. É sutilmente esfolada na ânsia de atingir a perfeição.
Segundo a ironia da Ciranda da bailarina, de Edu Lobo e Chico Buarque, "Procurando bem / todo mundo tem pereba / marca de bexiga ou vacina / e tem piriri, tem lombriga, tem ameba / só a bailarina que não tem". Se tiver, será execrada pelos padrões machistas por ser gorda, velha, sem atributos físicos que a tornem desejável.
Se abre a boca, deve falar de emoções, nunca de valores; de fantasias, e não de realidade; da vida privada e não da pública (política). E aceitar ser lisonjeiramente reduzida à irracionalidade analógica: "gata", "vaca", "avião", "melancia" etc.
Para evitar ser execrada, agora Hipácia deve controlar o peso à custa de enormes sacrifícios (quem dera destinasse aos famintos o que deixa de ingerir...), mudar o vestuário o mais frequentemente possível, submeter-se à cirurgia plástica por mera questão de vaidade (e pensar que este ramo da medicina foi criado para corrigir anomalias físicas e não para dedicar-se a caprichos estéticos).
Toda mulher sabe: melhor que ser atraente, é ser amada. Mas o amor é um valor anticapitalista. Supõe solidariedade e não competitividade; partilha e não acúmulo; doação e não possessão. E o machismo impregnado nessa cultura voltada ao consumismo teme a alteridade feminina. Melhor fomentar a mulher-objeto (de consumo).
Na guerra dos sexos, historicamente é o homem quem dita o lugar da mulher. Ele tem a posse dos bens (patrimônio); a ela cabe o cuidado da casa (matrimônio). E, é claro, ela é incluída entre os bens... Vide o tradicional costume de, no casamento, incluir o sobrenome do marido ao nome da mulher. Sem citar as violências domésticas cometidas contra ela em casa, ou quando quer se separar.
No Brasil colonial, dizia-se que à mulher do senhor de escravos era permitido sair de casa apenas três vezes: para ser batizada, casada e enterrada... Ainda hoje, a Hipácia interessada em matemática e filosofia é, no mínimo, uma ameaça aos homens que não querem compartir, e sim dominar. Eles são repletos de vontades e parcos de inteligência, ainda que cultos.
Se o atrativo é o que se vê, por que o espanto ao saber que a média atual de durabilidade conjugal no Brasil é de sete anos? Como exigir que homens se interessem por mulheres que carecem de atributos físicos ou quando estes são vencidos pela idade?
Pena que ainda não inventaram botox para a alma. E nem cirurgia plástica para a subjetividade.
Fonte: www.adital.org.br
Betto - Escritor e assessor de movimentos sociais (autor de "A arte de semear estrelas" (Rocco), entre outros livros).
--
MULHERES DE ATENAS E DE HOJE
Hours concours em Cannes, um dos filmes de maior sucesso no badalado festival francês foi "Ágora", direção de Alejandro Amenabar. A estrela é a inglesa Rachel Weiz, premiada com o Oscar 2006 de melhor atriz coadjuvante em "O jardineiro fiel", dirigido por Fernando Meirelles.
Em "Ágora" ela interpreta Hipácia, única mulher da Antiguidade a se destacar como cientista. Astrônoma, física, matemática e filósofa, Hipácia nasceu em 370, em Alexandria. Foi a última grande cientista de renome a trabalhar na lendária biblioteca daquela cidade egípcia. Na Academia de Atenas ocupou, aos 30 anos, a cadeira de Plotino. Escreveu tratados sobre Euclides e Ptolomeu, desenvolveu um mapa de corpos celestes e teria inventado novos modelos de astrolábio, planisfério e hidrômetro.
Neoplatônica, Hipácia defendia a liberdade de religião e de pensamento. Acreditava que o Universo era regido por leis matemáticas. Tais ideias suscitaram a ira de fundamentalistas cristãos que, em plena decadência do Império Romano, lutavam por conquistar a hegemonia cultural.
Em 415, instigados por Cirilo, bispo de Alexandria, fanáticos arrastaram Hipácia a uma igreja, esfolaram-na com cacos de cerâmica e conchas e, após assassiná-la, atiraram o corpo a uma fogueira. Sua morte selou, por mil anos, a estagnação da matemática ocidental. Cirilo foi canonizado por Roma.
O filme de Amenabar é pertinente nesse momento em que o fanatismo religioso se revigora mundo afora. Contudo, toca também outro tema mais profundo: a opressão contra a mulher. Hoje, ela se manifesta por recursos tão sofisticados que chegam a convencer as próprias mulheres de que esse é o caminho certo da libertação feminina.
Na sociedade capitalista, onde o lucro impera acima de todos os valores, o padrão machista de cultura associa erotismo e mercadoria. A isca é a imagem estereotipada da mulher. Sua autoestima é deslocada para o sentir-se desejada; seu corpo é violentamente modelado segundo padrões consumistas de beleza; seus atributos físicos se tornam onipresentes.
Onde há oferta de produtos - TV, internet, outdoor, revista, jornal, folheto, cartaz afixado em veículos, e o merchandising embutido em telenovelas - o que se vê é uma profusão de seios, nádegas, lábios, coxas etc. É o açougue virtual. Hipácia é castrada em sua inteligência, em seus talentos e valores subjetivos, e agora dilacerada pelas conveniências do mercado. É sutilmente esfolada na ânsia de atingir a perfeição.
Segundo a ironia da Ciranda da bailarina, de Edu Lobo e Chico Buarque, "Procurando bem / todo mundo tem pereba / marca de bexiga ou vacina / e tem piriri, tem lombriga, tem ameba / só a bailarina que não tem". Se tiver, será execrada pelos padrões machistas por ser gorda, velha, sem atributos físicos que a tornem desejável.
Se abre a boca, deve falar de emoções, nunca de valores; de fantasias, e não de realidade; da vida privada e não da pública (política). E aceitar ser lisonjeiramente reduzida à irracionalidade analógica: "gata", "vaca", "avião", "melancia" etc.
Para evitar ser execrada, agora Hipácia deve controlar o peso à custa de enormes sacrifícios (quem dera destinasse aos famintos o que deixa de ingerir...), mudar o vestuário o mais frequentemente possível, submeter-se à cirurgia plástica por mera questão de vaidade (e pensar que este ramo da medicina foi criado para corrigir anomalias físicas e não para dedicar-se a caprichos estéticos).
Toda mulher sabe: melhor que ser atraente, é ser amada. Mas o amor é um valor anticapitalista. Supõe solidariedade e não competitividade; partilha e não acúmulo; doação e não possessão. E o machismo impregnado nessa cultura voltada ao consumismo teme a alteridade feminina. Melhor fomentar a mulher-objeto (de consumo).
Na guerra dos sexos, historicamente é o homem quem dita o lugar da mulher. Ele tem a posse dos bens (patrimônio); a ela cabe o cuidado da casa (matrimônio). E, é claro, ela é incluída entre os bens... Vide o tradicional costume de, no casamento, incluir o sobrenome do marido ao nome da mulher. Sem citar as violências domésticas cometidas contra ela em casa, ou quando quer se separar.
No Brasil colonial, dizia-se que à mulher do senhor de escravos era permitido sair de casa apenas três vezes: para ser batizada, casada e enterrada... Ainda hoje, a Hipácia interessada em matemática e filosofia é, no mínimo, uma ameaça aos homens que não querem compartir, e sim dominar. Eles são repletos de vontades e parcos de inteligência, ainda que cultos.
Se o atrativo é o que se vê, por que o espanto ao saber que a média atual de durabilidade conjugal no Brasil é de sete anos? Como exigir que homens se interessem por mulheres que carecem de atributos físicos ou quando estes são vencidos pela idade?
Pena que ainda não inventaram botox para a alma. E nem cirurgia plástica para a subjetividade.
Fonte: www.adital.org.br
Betto - Escritor e assessor de movimentos sociais (autor de "A arte de semear estrelas" (Rocco), entre outros livros).
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voando como águia
Cortando os céus com precisão , criando com os volteios de suas asas de Luz a conexão com o Grande Espírito , o conhecimento que jaz sob a forma de uma águia nos convida a alçar vôo...
Olhar o chão da perspectiva dos céus . trazer a percepção de como temos a visão de um rato quando nos deixamos envolver pela balbúrdia do mundo , de nossa cabeça lutando em uma jaula de conceitos , despedaçando a preciosa maravilha que é simplesmente estar vivo tocando o mundo e se deixando tocar por ele...
respirar o ar rarefeito , ter a visão ilimitada , a implacabilidade de quem faz uma escolha e não se desvia dela até tê-la alcançado , sem piedade para com o lado medroso e limitado que cada um carrega como uma marca da cristalização social, da colonização de nossos corpos e mentes , abrindo as asas para a imensidão dos mundos , tornando cada passo do caminho um marco memorável...
e , libertando-se de qualquer limite ou separação , aprender que a realização da essência humana é a doação.
é a luta por um mundo melhor dentro e fora , escolhendo os caminhos certeiros , se curvar perante a imensidão do Todo e renunciar ao egoísmo que deriva da falta de confiança em si mesmo .
Doar para cumprir o circuito das leis Sagradas Universais simplesmente porque o teu coração transborda , sem se importar com qualquer resultado , sem se prender a nenhuma fibra , sem desejar reconhecimento , medalha , nada , porque o que mais importa , para além de tudo , de todas as fantasias tolas sociais , voce já encontrou : a fonte inesgotável de amor , bem aventurança e alegria que mora dentro de teu coração.
Como uma recordação profunda de seu lar de origem nas estrelas , o ser-águia sabe a que veio e se entrega sem medo ao seu destino , aproveitando cada momento , cada lufada de vento , cada volteio , para ususfruir do prazer de existir, pois sabe também , que a vida é um sopro , um segundo que tudo se faz , desfaz e refaz , mas a cada momento com um gosto diferente , com um novo encaixe , em espirais que exalam a beleza profunda do espírito para além de qualquer forma ou limitação...
É criar o ninho no alto da montanha da nossa consciência
É saber mergulhar dentro de si para buscar o próprio aprendizado
É ser feroz para transcender as ilusões e os apegos
É saber o momento de se recolher e se reinventar
è também ter a humildade de aceitar as mortes necessárias sabendo que é apenas mais uma passagem
mais um vôo
para um novo giro
para refletir todas as cores do arco-iris
na imensidão de nossa alma
have a nice flight
Wise Buffalo Woman
--
Olhar o chão da perspectiva dos céus . trazer a percepção de como temos a visão de um rato quando nos deixamos envolver pela balbúrdia do mundo , de nossa cabeça lutando em uma jaula de conceitos , despedaçando a preciosa maravilha que é simplesmente estar vivo tocando o mundo e se deixando tocar por ele...
respirar o ar rarefeito , ter a visão ilimitada , a implacabilidade de quem faz uma escolha e não se desvia dela até tê-la alcançado , sem piedade para com o lado medroso e limitado que cada um carrega como uma marca da cristalização social, da colonização de nossos corpos e mentes , abrindo as asas para a imensidão dos mundos , tornando cada passo do caminho um marco memorável...
e , libertando-se de qualquer limite ou separação , aprender que a realização da essência humana é a doação.
é a luta por um mundo melhor dentro e fora , escolhendo os caminhos certeiros , se curvar perante a imensidão do Todo e renunciar ao egoísmo que deriva da falta de confiança em si mesmo .
Doar para cumprir o circuito das leis Sagradas Universais simplesmente porque o teu coração transborda , sem se importar com qualquer resultado , sem se prender a nenhuma fibra , sem desejar reconhecimento , medalha , nada , porque o que mais importa , para além de tudo , de todas as fantasias tolas sociais , voce já encontrou : a fonte inesgotável de amor , bem aventurança e alegria que mora dentro de teu coração.
Como uma recordação profunda de seu lar de origem nas estrelas , o ser-águia sabe a que veio e se entrega sem medo ao seu destino , aproveitando cada momento , cada lufada de vento , cada volteio , para ususfruir do prazer de existir, pois sabe também , que a vida é um sopro , um segundo que tudo se faz , desfaz e refaz , mas a cada momento com um gosto diferente , com um novo encaixe , em espirais que exalam a beleza profunda do espírito para além de qualquer forma ou limitação...
É criar o ninho no alto da montanha da nossa consciência
É saber mergulhar dentro de si para buscar o próprio aprendizado
É ser feroz para transcender as ilusões e os apegos
É saber o momento de se recolher e se reinventar
è também ter a humildade de aceitar as mortes necessárias sabendo que é apenas mais uma passagem
mais um vôo
para um novo giro
para refletir todas as cores do arco-iris
na imensidão de nossa alma
have a nice flight
Wise Buffalo Woman
--
A Velha e os círculos de pedra
Oi,Sílvia
Não sei se você recebe a newsletter do Somos Todos Um. Hoje veio esse texto e achei que está em sintonia com o círculo da lua nova.
beijos
Paula
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=09668
A Velha e os Círculos de Pedra
:: Adília Belotti ::
Há 15 anos (provavelmente mais, o tempo da memória nem sempre acompanha os roteiros celestes), um amigo me deu um livro: The Crone, woman of age, wisdom and power (ou A anciã, uma mulher de idade, sabedoria e poder), da escritora americana Bárbara Walker. Por coincidência ou por artes outras, ele já chegou às minhas mãos velho, porque, na verdade, tinha sido achado jogado em uma caixa, e fora descoberto num desses dias que a gente resolve fazer uma faxina na casa e arrumar as gavetas da alma.
'Espiritualidade feminina', era sobre isso, o livro de Barbara Walker. Nunca tinha ouvido falar dessa expressão até aquele instante. Li A Velha tantas vezes depois, que acabei decorando passagens inteiras... E quando olhei para trás, entendi que por trás das ladainhas dos rosários das minhas tias, da Nossa Senhora de Fátima que passeava de casa em casa, das promessas de bolos, flores, velas, todas cumpridas a muitas mãos femininas, das orações acompanhadas de 'sinais da cruz', feitas em sussurros nas costas das crianças doentinhas, havia muito mais do que a carolice conformista que eu, lá pelas tantas da adolescência, aprendera a criticar.
Por aquela porta entraram velhas sábias e mães terríveis. Passaram Uroborus engolindo a própria cauda e Grandes Deusas de onde tudo veio e para onde todos os seres do universo voltarão. Desfilaram deusas terríveis e deusas deslumbrantes, Kali e Shakti, Inana e Íris. E longe de serem representações frias, ressequidas habitantes das páginas dos livros, eu as descobria vivendo em mim, quentes e pulsantes, aspectos da alma feminina fascinantes e inexplorados, forças arquetípicas que transformavam o mundo em uma epifania feminina.a Terra virava Gaia e eu era parte dela.
Depois da Velha, vieram as Mulheres que Correm com o Lobo. Foi quando conheci minhas irmãs e elas iluminaram as tantas e tantas zonas escuras do meu ser feminino... Achei graça quando outro dia uma menina, muito jovem, veio me perguntar o que eu achava do livro de Clarissa Pinkola Estés. "Deixe na sua mesa de cabeceira, eu avisei, as palavras vão mudando e adquirem sentidos novos, à medida que você vai envelhecendo.é impossível de comprovar isso a olho nu, mas acontece, juro, coisa de bruxa!"
E veio o Círculo de Pedras, santuário feminino por excelência, a mais primitiva forma de construção sagrada, o primeiro templo. Um círculo, com pedras colocadas em sequência, ligeiramente afastadas umas das outras. Era lá que as mulheres e os homens se reuniam para compartilhar as histórias dos deuses... das deusas... Ring of Brogdar, Stonehenge... um dia, talvez quando eu já não for uma fiftie, vou percorrer essas formas estranhas, recortadas contra o céu de mãos dadas com minhas filhas.
E embrulhada no círculo, veio a pergunta: Como sua vida de mulher teria sido diferente se "existisse um lugar para você, um lugar de mulheres, um lugar onde outras mulheres, mais velhas, talvez, estivessem esperando para ajudá-la a fincar raízes na terra sagrada do feminino. Um lugar onde houvesse um entendimento profundo dos jeitos das mulheres e onde você pudesse encontrar alimento em todas as estações da vida. Um lugar de mulheres para ajudar você a enxergar seu próprio rosto e a avaliar sua própria estatura. Para ajudá-la a se preparar e para saber quando você estivesse pronta... Como sua vida seria diferente?"
É, a Velha Sábia me tomou pela mão há muitos anos e me conduziu por todas essas estradas vicinais... De vez em quando, engraçado, quando estou devorada de perplexidade, penso nela. E marcamos um encontro à sombra de uma árvore. Ela sempre está lá, envolvida por um xale, cabelos longos presos num coque folgado. Sorriso de quem, embora já tenha visto tudo, ainda é capaz de maravilhar-se. E o melhor colo do mundo...
A velha, mulher de idade, sabedoria e poder, de Barbara Walker, Editora A senhora
Mulheres que correm com os lobos, Clarissa Pinkola Estés, Editora Rocco
Circle of stones, woman's journey to herself, Judith Duerk, Innisfree Press
Adília Belotti é jornalista e mãe de quatro filhos. É editora responsável pelo Delas, o site feminino do portal IG, onde tem uma coluna chamada Fifties. Além disso, cuida do IgEducação e de um site de cultura multimídia, o Arte Digital e também é colunista do Somos Todos UM.
Em 2006 lançou seu primeiro livro: Toques da Alma, clique e confira.
Email: belotti@ig.com
--
* Seja a mudança que você quer ver no mundo *
--
Depoimento de Dani Miranda
ALGO OCORREU QUE DE UNS TEMPOS PARA CÁ... FISICAMENTE EXPERIMENTEI ESTAR AUSENTE DE CORPO... MAS SEMPRE PRESENTE DE CORAÇÃO... ACOMPANHANDO A AGENDA E TODO SUTIL QUE ROLA...
ESSE DEPOIMENTO DE ALICE, ME ARREPIOU DA CABEÇA AOS PÉS... ONTEM A VI... TODA DEUSA... SAINDO DO CURSO DE TOTENS E CHAKRAS... E COM CERTEZA A GARGANTA- CHAKRA LARINGEO... PULSANDO-VIBRANDO E TORNANDO-SE NA PALAVRA-VOZ QUE VEZ DO CORAÇÃO...
DURANTE ESSE TEMPO... TAMBÉM VI SILVIA... DUAS VEZES... COM LUCAS AOS QUATRO PARA CINCO MESES E NO III ENCONTRO INTERNACIONAL...
SIM... SIM... SIM... AS PALAVRAS DE ALICE... SILVIA... REDONDA COMO A LUA, NOSSA DEUSA LUA.... SILVIA, DEUSA-MÃE... TAMBÉM SOU GRATA A VOCÊ.
UMA VEZ DE CORAÇÃO, SEMPRE NA TEIA...
GRATIDÃO À SILVIA,
GRATIDÃO A ALICE,
GRATIDÃO A TODAS MULHERES DO CIRCULO DA LUA NOVA,
EU FALEI,
DANIELLA MIRANDA PINHEIRO
ESSE DEPOIMENTO DE ALICE, ME ARREPIOU DA CABEÇA AOS PÉS... ONTEM A VI... TODA DEUSA... SAINDO DO CURSO DE TOTENS E CHAKRAS... E COM CERTEZA A GARGANTA- CHAKRA LARINGEO... PULSANDO-VIBRANDO E TORNANDO-SE NA PALAVRA-VOZ QUE VEZ DO CORAÇÃO...
DURANTE ESSE TEMPO... TAMBÉM VI SILVIA... DUAS VEZES... COM LUCAS AOS QUATRO PARA CINCO MESES E NO III ENCONTRO INTERNACIONAL...
SIM... SIM... SIM... AS PALAVRAS DE ALICE... SILVIA... REDONDA COMO A LUA, NOSSA DEUSA LUA.... SILVIA, DEUSA-MÃE... TAMBÉM SOU GRATA A VOCÊ.
UMA VEZ DE CORAÇÃO, SEMPRE NA TEIA...
GRATIDÃO À SILVIA,
GRATIDÃO A ALICE,
GRATIDÃO A TODAS MULHERES DO CIRCULO DA LUA NOVA,
EU FALEI,
DANIELLA MIRANDA PINHEIRO
Quando o céu casa com a Terra - Leonardo Boff
Quando o Céu casa
com a Terra
Leonardo Boff
Observando o processo de mundialização, entendido como nova etapa da humanidade e da Terra, no qual culturas, tradições e povos os mais diversos se encontram pela primeira vez, tomamos consciência de que podemos ser humanos de muitas maneiras diferentes e que se pode encontrar a Última Realidade, a mais íntima e profunda, seguindo muitos caminhos. Pensar que há uma única janela pela qual se pode vislumbrar a paisagem divina é a ilusão dos cristãos do Ocidente. É também o seu erro. Hoje o atual Papa vive repetindo a sentença medieval, superada pelo Vaticano II, de que “fora da Igreja não há salvação”. Para ele, ela é a única religião verdadeira e as outras são tão somente braços estendidos ao céu mas sem a certeza de que Deus acolha esta súplica. Pensar assim é ter pouca fé e imaginar que Deus tem o tamanho da nossa cabeça. Quem não encontrou pessoas profundamente piedosas de outras religiões, nas quais se percebe claramente a presença de Deus? Não reconhecer tal realidade é, na verdade, pecar contra o Espírito Santo que está sempre alimentando a dimensão espiritual ao largo dos tempos históricos.
Nas minhas muitas viagens, nos encontros com culturas diferentes e com pessoas religiosas de todo tipo, me dei conta da necessidade que todos temos de aprender uns dos outros e da profunda capacidade de veneração da qual os mais diferentes povos dão convincente testemunho.
Há alguns anos, dei palestras em muitas cidades da Suécia sobre ecologia e espiritualidade. Numa ocasião me levaram quase ao pólo norte onde vivem os samis (esquimós). Eles não gostam de encontrar estrangeiros. Mas sabendo que era um teólogo da libertação, quiseram conhecer esta raridade. Vieram três líderes indígenas. O mais velho logo me perguntou:”Os índios do Brasil casam o Céu com a Terra ou não”? Eu logo entendi a intenção e respondi de pronto:”Lógico que casam, pois deste casamento nascem todas as coisas”. Ao que ele, feliz, retrucou:”então são ainda índios e não são como nossos irmãos de Oslo que já não acreditam no Céu”. E dai seguiu-se um dialogo profundo sobre o sentido de unidade entre Deus, o mundo, o homem, a mulher, os animais, a terra, o sol e a vida.
Experiência semelhante vivi em 2008 na Guatemala quando participei de uma belíssima celebração com sacerdotes maias junto o lago Atitlan. Havia também sacerdotisas. Tudo se realizava ao redor do fogo sagrado. Começaram invocando as energias das montanhas, das águas, das florestas, do sol e da mãe Terra. Durante a cerimônia, uma sacerdotisa se avizinhou de mim e disse:”você está muito cansado e deve ainda trabalhar bastante”. Efetivamente, por vinte dias percorri, de carro, vários países participando de eventos e dando muitas palestras. E então ela com seu polegar pressionou meu peito, na altura do coração, com tal força a ponto de quase me quebrar uma costela. Tempos depois, retornou a mim e disse:”você tem um joelho machucado”. Eu lhe perguntei: “como sabe”? E ela respondeu: “eu o senti pela força da Mãe Terra”. Com efeito, ao desembarcar na praia, retorci o joelho que inchou. Levou-me junto ao fogo sagrado e por trinta a quarenta vezes passou a mão do fogo ao joelho até que esse desinchasse totalmente. Antes de terminar a celebração que durou cerca de três horas, retornou a mim e disse:”está ainda cansado”. E novamente pressionou fortemente o polegar sobre meu peito. Senti estranho ardor e de repente estava relaxado e tranqüilo como nunca antes.
São sacerdotes-xamãs que entram em contacto com as energias do universo e ajudam as pessoas no seu bem viver.
Certa vez perguntei ao Dalai Lama:”Qual é a melhor religião”? E ele com um sorriso entre sábio e malicioso respondeu:”É aquela que te faz melhor”. Perplexo continuei: “o que é fazer-me melhor”? E ele:”aquela que te faz mais compassivo, mais humano e mais aberto ao Todo esta é a melhor”. Sábia resposta que guardo com reverência até os dias de hoje.
Leonardo Boff é autor do livro O casamento entre o Céu e a Terra, Salamandra 2001.
Autor: Leonardo Boff
Fonte: www.leonardoboff.com
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